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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: "Eu sou Jeová.Eu costumava aparecer a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso,mas com respeito ao meu nome, Jeová,não me dei a conhecer a eles".Êxodo 6:1-30

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Delator diz que Temer pediu R$ 1 milhão em dinheiro vivo

O ex-diretor do frigorífico JBS Ricardo Saud afirmou, em depoimento prestado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que o presidente Michel Temer pediu a entrega de 1 de milhão de reais, em dinheiro vivo, numa empresa do coronel aposentado João Baptista Lima. O militar, amigo de Temer, é um dos homens de confiança do presidente.

O endereço do local, segundo o delator, foi repassado por Temer num bilhete para o executivo durante reunião ocorrida em São Paulo no auge das eleições de 2014. “O dinheiro era do PT. O PT deu para o presidente Temer para usar para campanha de vice. E assim foi feito e, não satisfeito, ainda guardou um milhão para ele no bolso”, diz Saud.

De acordo com o delator, os recursos destinados a Temer faziam parte de um acerto feito entre o PT, PMDB e a JBS durante a campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Naquela época, um grupo de senadores peemedebistas ameaçava apoiar o PSDB.

Preocupado, o PT resolveu agir e topou repassar recursos da conta-propina que mantinha junto à JBS para conter a rebelião na base aliada. Quando Temer foi informado sobre o risco de senadores do PMDB apoiarem o PSDB, resolveu reassumir a presidência do partido – e então acertou que o PT repassaria 15 milhões de reais para distribuir entre os peemedebistas.

Ricardo Saud detalhou como foi feito o rateio desse valor. Disse que 9 milhões de reais foram destinados ao diretório nacional do partido, 2 milhões serviram para bancar gastos da campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo com o marqueteiro Duda Mendonça, outros 3 milhões de reais foram repassados em espécie ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e 1 milhão de reais tiveram o próprio Temer como beneficiário.

A parte referente a Temer, segundo o delator, foi entregue na sede da empresa Argeplan Arquitetura e Engenharia, cujo sócio é o coronel João Baptista Lima, amigo do presidente. O militar aposentado, dono de uma fazenda no interior de São Paulo frequentada há anos por Temer, foi alvo de um mandado de busca e apreensão na última quinta-feira, durante a Operação Patmos.Fonte:Veja

Temer almejava candidatura em 2018 antes da delação da JBS, diz coluna

A divulgação da delação premiada dos donos da JBS acabou por afastar as aspirações políticas de Michel Temer (PMDB) para o pleito de 2018. Após ver estudos apresentados a ele pelo ministro Moreira Franco (PMDB-RJ), o presidente começou a se convencer de que havia condições de disputar. "Estarei no segundo turno", afirmou a interlocutores dias antes da gravação, segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo. De acordo com a publicação, Temer e Moreira acreditavam que a reforma da Previdência seria aprovada na Câmara, a economia aceleraria e, então, no próximo ano, a popularidade do presidente iria aumentar. Até antes da delação – onde Temer é gravado sendo conivente ao pagamento de propina para comprar o silêncio do ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) –, o governo era avaliado como bom ou ótimo por apenas 9% da população.

O anexo da delação do empresário Joesley Batista, que lista denúncias feitas pelo sócio da JBS que possuem “elementos especiais de prova”, retoma pagamentos feitos ao presidente Michel Temer entre 2010 e 2012 (clique aqui e aqui), mas também se estende a períodos mais recentes e faz menção a aliados do peemdebista, entre eles, o ex-ministro Geddel Vieira Lima. Segundo o depoimento de Joesley, a partir das eleições de 2012, o relacionamento entre ele e Temer foi aprofundado, de forma que ele percebeu que, além do ex-ministro da Agricultura, Wagner Rossi, o então vice-presidente também operava com Geddel, Moreira Franco, Eduardo Cunha, entre outros aliados. De acordo com o empresário, Temer o procurou durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma

Rousseff. Ele foi convocado para uma reunião no escritório jurídico de Temer situado na região dos Jardins, na capital paulista e recebeu o pedido de R$ 300 mil para pagamento de despesas de marketing político na internet, “pois o mesmo [Temer] estava sendo duramente atacado no ambiente virtual”. Joesley relatou que prometeu fazer o pagamento e que foi orientado por Temer a entregar o dinheiro a “Elcinho”, que seria um marqueteiro de sua confiança – mesmo apelido do marqueteiro do PMDB, Elsinho Mouco. Joesley contou então que chamou Elsinho a sua casa e entregou R$ 300 mil em espécie.

Após Temer assumir a Presidência, com o impeachment de Dilma, Joesley afirma ter criado um canal de interlocução com Geddel Vieira Lima, que foi escolhido por Temer para compor seu ministério na Secretaria de Governo. Segundo o empresário, o baiano era um canal de contato entre ele e Temer, pelo qual encaminhava pedidos ao presidente, “podendo lembrar, em especial, de pedido de que ele interviesse no BNDES afim de que o banco não vetasse a mudança da sede da JBS para o exterior”. Ainda de acordo com o sócio da JBS, também havia pedidos de informações, por parte de Geddel, sobre a situação do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e sobre o doleiro Lúcio Funaro, que tem ligação com o ex-presidente da Câmara. “Em sua comunicação frequente, Geddel sempre perguntava a JB [Joesley Batista]: ‘E o passarinho? Está calmo?’”, afirma o anexo da delação.Fonte:Veja

“Ótimo”, diz Temer ao ouvir estratégia para segurar investigações

Passava pouco das 22h30 quando o empresário Joesley Batista chegou ao Palácio do Jaburu, a residência oficial de Michel Temer. Era 7 de março deste ano. Ao passar pela guarita de segurança, o sócio do grupo JBS ouvia notícias no rádio do carro. O gravador, escondido no bolso, já estava ligado e registrava tudo. O empresário não foi importunado pelos guardas e nem precisou se identificar, como de praxe – o staff presidencial, aparentemente, já estava avisado do  encontro reservado.

Em poucos minutos,  Joesley estava diante de Temer. A gravação divulgada nesta quinta-feira pelo Supremo Tribunal Federal após o ministro Edson Fachin suspender o sigilo do caso revela um diálogo aberto entre o presidente e o empresário. Os dois conversam francamente sobre assuntos espinhosos. O presidente da República ouve Joesley falar com tranquilidade sobre o que estava fazendo para se livrar de investigações de que é alvo – em mais de uma vez, ele chega a aprovar as medidas – e é informado das iniciativas para calar o ex-deputado Eduardo Cunha e o operador de mercado Lúcio Funaro, que, presos, ameaçavam fazer um acordo de delação premiada com a Lava Jato capaz de comprometer muita gente, inclusive o próprio Temer e outros integrantes da cúpula do PMDB.

Após começarem a conversa tratando das medidas econômicas adotadas por Michel Temer desde que assumiu o Planalto, Joesley indaga o presidente sobre como estava a relação dele com Eduardo Cunha. “Queria saber como está…”, diz. Temer se queixa da postura do ex-deputado, que já havia dado sinais públicos de que guarda segredos capazes de comprometê-lo.  “Eduardo tentou me fustigar”, diz o presidente. Joesley, então, dá um panorama do que estava fazendo em favor de Eduardo Cunha – em outras palavras, dos acertos que fizera para garantir o silêncio do ex-deputado. Ele diz que “zerou” as pendências que tinha com Cunha.

“Dentro do possível, eu fiz o que deu. Zerei tudo”, diz Joesley. Ele cita também o “amigo” de Cunha, referência a Lúcio Funaro, parceiro de negócios do ex-deputado preso em Brasília desde o ano passado. O empresário arremata em seguida: “Tô de bem com Eduardo”. É quando Temer assente com uma frase que, na avaliação dos investigadores da Lava Jato, seria um sinal de aprovação aos pagamentos feitos em troca do silêncio de Cunha: “Tem que manter isso, viu?”.


Em seguida, Joesley Batista atualiza Temer sobre a situação das investigações em que ele e o grupo do qual é dono são alvos – entre elas, um processo em curso na Justiça Federal de Brasília para investigar pagamentos de propina a dirigentes de fundos de pensão de empresas estatais. É quando o empresário relata ao presidente, com a frieza de quem conversa sobre um tema comezinho numa mesa de bar, que estava cuidando de “segurar” os dois juízes que atuam no caso. “Está segurando os dois?”, pergunta Temer. “Tô segurando os dois”, responde Joesley, no que Temer emenda: “Ótimo, ótimo”.

Joesley conta também ao presidente que havia cooptado um integrante do Ministério Público Federal, que lhe repassava informações privilegiadas da investigação  – ele se referia ao procurador da República Angelo Goulart, preso nesta quinta-feira por ordem do ministro Edson Fachin.  O empresário diz ainda que estava tentando trocar um outro procurador, encarregado de investigá-lo. “Consegui um procurador dentro da força-tarefa que também está me dando informação. E tô para dar conta de trocar o procurador que está atrás de mim. Se eu der conta, tem o lado bom e o lado ruim. O lado bom é que dá uma esfriada (no caso) até o outro chegar. E tem o lado ruim que, se vier um cara com raiva, não sei o quê…”.

Mais adiante, o empresário detalha ao presidente que estava pagando 50 mil reais mensalmente ao procurador que topara repassar informações sobre o andamento do processo. “Tô fazendo um, 50 mil por mês, dando pro rapaz e tal, e ele me dá informação”, diz.

Em nota distribuída na noite desta quinta-feira, Michel Temer afirmou que, durante a conversa com Joesley Batista, não acreditou quando o empresário lhe disse que estava cuidando de “segurar” dois juízes e ainda cooptar um procurador da República que participava das investigações. “O presidente Michel Temer não acreditou na veracidade das declarações. O empresário estava sendo objeto de inquérito e por isso parecia contar vantagem. O presidente não poderia crer que um juiz e um membro do Ministério Público estivessem sendo cooptados”, diz a nota da Presidência da República.Fonte:Veja

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Eventual saída de Temer levaria a eleição indireta pelo Congresso, diz Constituição

A revelação do jornal "O Globo", de que o empresário Joesley Batista, dono da JBS, entregou uma gravação ao Ministério Público de uma conversa entre ele e o presidente Michel Temer na qual os dois discutiram a compra do silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), parlamentares da oposição passaram a defender a renúncia de Temer ou o impeachment.

Entenda o que acontecerá se o presidente renunciar ao cargo ou sofrer impeachment no Congresso Nacional. Segundo a colunista do G1 Andréia Sadi, porém, Temer não cogita deixar a Presidência da República.

Pela Constituição, tanto na hipótese de renúncia quanto num eventual cenário de impeachment, deverão ser realizadas novas eleições.

Conforme o Artigo 81, como faltam menos de dois anos para o fim do mandato (que se encerra em dezembro de 2018), a eleição seria feita pelos deputados e senadores, 30 dias depois da vacância no cargo.

Até lá, assume interinamente o presidente da Câmara, posto atualmente ocupado por Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Numa eventual eleição indireta, feita pelos parlamentares, deverão ser eleitos o novo presidente e o novo vice-presidente da República.

A sessão seria convocada pelo presidente do Congresso Nacional e do Senado, posto atualmente ocupado por Eunício Oliveira (PMDB-CE).

Estariam aptos brasileiros natos com mais de 35 anos, filiados a partido político e que não se enquadrem em qualquer das restrições da Lei da Ficha Limpa – como, por exemplo, terem sido condenados por tribunal colegiado.

As votações

No Congresso, seriam realizadas duas votações, uma secreta, somente para o cargo de presidente, e outra, também secreta, exclusiva para o vice.

Seriam eleitos aqueles que obtivessem a maioria absoluta dos votos dos congressistas, isto é, 298 parlamentares, entre deputados e senadores.

Se um candidato não se alcançar esse número, deve ser feita uma nova votação. Se, mesmo assim, nenhum candidato conquistar a maioria absoluta, será feita uma terceira votação, que deve eleger o que conseguir a maioria dos votos.

Após o resultado, no mesmo dia os vencedores seriam proclamados pelo Congresso.
Os novos mandatários seriam eleitos para mandatos que também terminariam no dia 1º de janeiro de 2019, cumprindo o término do período para o qual foram eleitos, em 2014, Dilma Rousseff e Michel Temer.

Pedido de impeachment

Mais cedo, nesta quarta-feira (17), o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ), protocolou na Câmara um pedido de impeachment de Temer em razão das revelações, feitas pelo jornal "O Globo", envolvendo uma suposta obstrução da Justiça por Temer.

Caberá ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), aliado de Temer, analisar o pedido e autorizar ou rejeitar o início do processo, que precisa, depois, ser autorizado pelo plenário da Câmara e, posteriormente, admitido e aprovado pelo Senado, da mesma forma como foi feito com a ex-presidente Dilma Rousseff.Fonte:G1

Geddel entrou na conversa entre Temer e Joesley

O ex-ministro Geddel Viera Lima também foi objeto da conversa entre Michel Temer e Joesley Batista na noite do dia 7 de março no Palácio do Jaburu.

Joesley disse a Temer a certa altura da conversa que havia perdido contato com Geddel diante das investigações que o envolviam. Temer demonstrou preocupação:

— É complicado, tem que tomar cuidado.

Logo em seguida os dois passam a falar de Eduardo Cunha.

A gravação mostra que Joesley servia como uma especie de interlocutor ou de bombeiro com fios desencapados da politica nacional que poderiam, de uma forma ou de outra, complicar Temer.

Geddel, um dos mais destacados aliados de Temer e articulador político do governo, teve que pedir demisão em novembro passado. Foi acusado pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de tê-lo pressionado para liberar uma obra no centro histórico de Salvador.Fonte:O GLOBO

Fachin proíbe Aécio de deixar o país ou conversar com investigados

Ao afastar Aécio Neves (PSDB-MG) da função parlamentar ou "de qualquer outra função pública", o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), impôs duas medidas cautelares ao tucano: a proibição de contatar qualquer outro investigado ou réu no conjunto de fatos revelados na delação da JBS; e a proibição de se ausentar do país, devendo entregar seu passaporte. Na decisão, Fachin afastou Aécio Neves do mandato de senador e determinou a prisão de sua irmã, Andrea Neves; de Frederico Pacheco de Medeiros, primo do senador; e de Mendherson Souza Lima, assessor parlamentar do senador Zezé Perrella (PMDB-MG).

O ministro também determinou que os mandados ocorressem com a "máxima discrição" e com a "menor ostensividade". "Deverá a autoridade policial responsável pelo cumprimento das medidas tomar as cautelas apropriadas, especialmente para preservar a imagem dos presos, evitando qualquer exposição pública. Não se tratando as pessoas em desfavor de quem se impõe a presente medida, de indivíduos perigosos, no sentido físico, deve ser evitado o uso de algemas", ressaltou o ministro em sua decisão. Fachin também pediu que o plenário do STF analise "no tempo mais breve possível" a deliberação da matéria.

 "Determino, desde logo, que o Gabinete proceda à inclusão incontinenti em pauta, à luz do calendário como definido pela Presidência, eventual recurso em face desta decisão, a fim de que, no tempo mais breve possível, seja ao exame e à deliberação do colegiado do tribunal pleno submetida a matéria em tela, assim que instruída, se necessário for, a irresignação recursal respectiva", escreveu Fachin.

"Após a execução das medidas cautelares aqui estabelecidas, deverá a autoridade policial e/ou Ministério Público Federal comunicar a este relator, quando será apreciado o pedido de levantamento de sigilo dos autos", afirmou Fachin. O ministro encerrou o despacho obtido pela reportagem citando o jurista romano Ulpiano: "Esses são os preceitos do direito: viver honestamente, não causar dano a outrem e dar a cada um o que é seu". A decisão do ministro foi assinada na última quarta-feira (17).Fonte:Estadão

JBS comprou montantes de dólares antes de conteúdo da delação ser divulgado

A JBS comprou dólares em grandes quantidades nesta quarta-feira (17), antes do fechamento do mercado. A informação é do colunista Ricardo Noblat. Durante a noite, o colunista Lauro Jardim, de O Globo, divulgou o conteúdo da delação de Joesley Batista, um dos sócios da empresa controladora da JBS. Nesta quarta, o dólar registrou valorização de 1,67%, sendo negociada em R$ 3,13.

Nesta quinta (18), a moeda americana amanheceu com alta de 5% e chegou a valer R$ 3,43 por volta das 11h. De acordo com a Exame, a bolsa abriu em queda demais de 10% e entrou em circuit breaker, mecanismo que paralisa as negociações em 30 minutos e só é acionado quando as cotações superam o limite de 10% de alta ou de queda.

Na volta das negociações, se a queda atingir 15% ante o encerramento do dia anterior, os negócios são suspensos por uma hora. A última vez que isso aconteceu foi em 2008, durante crise internacional.

Deputado da base de Temer fala em renúncia do presidente: 'Gesto de grandeza'

Um deputado do Democratas, partido da base de Michel Temer, disse esperar um "gesto de grandeza" do presidente, caso seja comprovado o teor da delação premiada da JBS. A declaração se refere a uma possível renúncia do peemedebista.

 "Não tem outro jeito", afirmou, de acordo com o Estadão. O próprio líder do DEM, Efraim Filho (PB), já havia admitido nesta quinta-feira (18) a possibilidade de um impeachment contra Temer ser aberto no Congresso.

Alguns parlamentares que compõem a base inclusive já se reuniram com oposicionistaspara discutir estratégias a serem adotadas diante das revelações. As movimentações começaram depois da divulgação da delação do empresário Joesley Batista, nesta quarta-feira (17), envolvendo Michel Temer.

O dono da JBS teria feito uma gravação em que o presidente compactua e estimula a compra do silêncio do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, em março deste ano, no Palácio do Jaburu. "Tem que manter isso, viu?", teria dito Temer ao empresário. As gravações foram entregues à Procuradoria-Geral da República.

Irmãos Joesley e Wesley Batista vão pedir asilo político nos EUA

Os irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do Grupo JBS, vão pedir asilo político nos Estados Unidos. A informação foi repassada ao Bahia Notícias por advogados ligados a holding. Ambos estão já se encontram em território norte-americano e vão aguardar o julgamento do pedido em propriedades da família – no prédio em que Joesley tem um apartamento, na Quinta Avenida, um porteiro confirmou que o empresário estava em Nova York na noite desta quarta-feira (17), quando foram divulgadas informações das gravações em que o presidente Michel Temer (PMDB), o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) aparecem em atos ilícitos. O Grupo JBS mantém fazendas e centros de beneficiamento de proteína animal nos Estados Unidos e estava prestes a abrir capital na bolsa de valores de Nova York. Joesley e a esposa, Ticiana Villas Boas, solicitaram autorização judicial para permanecer nos EUA após sofrerem ameaças de morte no Brasil.

Temer a auxiliares: “Não me lembro desse diálogo”

Ontem à noite, depois da bomba estourada, o presidente Michel Temer disse a seus auxiliares que não se lembrava do diálogo com o Joesley Batista. Temer argumentou que a conversa havia acontecido há dois meses, mas que certamente não disse aquelas palavras nem naquele contexto. Ele mostrou-se abatido com o episódio e disse que gostaria de ver logo a gravação.  Neste momento, o presidente segue a agenda normal, com diversos encontros com parlamentares. Agora, por exemplo, recebe o senador Sergio Petecão.

PF faz operação contra deputado ligado a Michel Temer

Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Federal também cumpre mandados na residência, no gabinete e no escritório do deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), político historicamente ligado ao presidente Michel Temer e personagem, segundo delação premiada do empresário Joesley Batista, que foi filmado recebendo uma mala com 500.000 reais.

O dono da JBS Joesley Batista relatou à Procuradoria-Geral da República (PGR) em seu acordo de delação premiada que o presidente Michel Temer lhe indicou o deputado Rocha Loures para resolver uma pendência da multinacional no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Segundo informações do jornal O Globo, Joesley gravou de forma sigilosa uma conversa que teve com Temer no dia 7 de março, no Palácio do Jaburu, sobre o assunto. No áudio, conforme a reportagem, Joesley aparece perguntando a Temer: “Posso falar tudo com ele [o deputado Loures]?”. O presidente, então, responde: “Tudo”.

Loures não é um deputado qualquer da Câmara. Até o início de março, ele era assessor especial da Presidência — antes, foi chefe de Relações Institucionais da Vice-presidência. Suplente de deputado, ele deixou o Planalto para assumir a cadeira do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), que se licenciou para ser ministro da Justiça.Fonte:Veja

quarta-feira, 17 de maio de 2017

BOMBA:Berg será convidado a compor chapa com Osni Cardoso

O SOMBRA apareceu para fazer uma importante revelação sobre o futuro politico em Serrinha:
" Apurei neste último final de semana que a oposição ao governo de Adriano Lima,articula apoiar uma chapa com a pré-candidatura de Berg da Aragom para deputado estadual e Osni Cardoso para federal.

As articulações estão sendo feitas na cúpula do PT em Salvador.

Fiquei sabendo que um representante do partido já foi autorizado a manter os primeiros contatos com Berg,vice-prefeito de Serrinha".Disse O SOMBRA.

Dono da JBS gravou Temer dando aval para comprar silêncio de Cunha, diz jornal

Os donos da JBS disseram em delação à Procuradoria-Geral da República que gravaram o presidente Michel Temer dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na operação Lava Jato. A informação é do colunista do jornal "O Globo" Lauro Jardim.

Segundo o jornal, o empresário Joesley Batista entregou uma gravação feita em março deste ano em que Temer indica o deputado Rodrigo Rocha Lourdes (PMDB-PR) para resolver assuntos da JBS. Posteriormente, Rocha foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil, enviados por Joesley.

Em outra gravação, também de março, o empresário diz a Temer que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada para que permanecessem calados na prisão. Diante dessa informação, Temer diz, na gravação: "tem que manter isso, viu?"Fonte:G1

Anvisa registra primeiro teste de farmácia para detecção do HIV

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registrou esta semana o primeiro autoteste para triagem do HIV no Brasil. O produto é destinado ao público em geral e poderá ser vendido em farmácias e drogarias. O nome do produto no Brasil será Action, da empresa Orangelife Comércio e Indústria.

De acordo com a documentação do processo de registro do produto, o teste funciona com a coleta de gotas de sangue, semelhante aos já existentes para medição de glicose por diabéticos.

O resultado aparece na forma de linhas que indicam se há ou não presença do anticorpo do vírus HIV. A presença do anticorpo mostra que a pessoa foi exposta ao vírus que provoca a Aids. O resultado leva de 15 a 20 minutos para ficar pronto. O teste funciona para os dois subtipos do vírus que provocam a Aids.

O autoteste aprovado pela Anvisa demonstrou sensibilidade e efetividade de 99,9%. Porém, o produto só é capaz de indicar a presença do HIV 30 dias depois da exposição.

O período de um mês é o tempo que o organismo precisa para produzir anticorpos em níveis que o autoteste consegue detectar. Se uma nova situação acontecer após esse período, um novo teste precisa ser feito, respeitando o prazo necessário para detecção e as confirmações necessárias.

Se o resultado for negativo, a recomendação é que o teste seja repetido 30 dias depois do primeiro teste e outra vez depois de mais 30 até completar 120 dias após a primeira exposição.

Se o resultado for positivo, o paciente deve procurar um serviço de saúde para confirmação do resultado com testes laboratoriais e encaminhamento para o tratamento gratuito adequado, se for necessário.

Regulamentação

A possibilidade do registro de autoteste para o HIV surgiu em 2015, quando a Anvisa regulou o tema. De acordo com a regra, esse tipo de teste deve trazer nas suas instruções de uso a indicação de um canal de comunicação para atendimento dos usuários que funcione 24 horas por dia e o número do Disque Saúde 136.

O preço do produto será definido pelo mercado, já que no Brasil não existe regulação de preços para produtos de saúde e a Anvisa, por lei, não pode fixar esse valor. O teste de farmácia para Aids não poderá ser utilizado na seleção de doadores de sangue, já que, para isso, existem outros procedimentos. O teste Action traz o dispositivo de teste, um líquido reagente, uma lanceta (específica para furar o dedo), um sachê de álcool e um capilar (um tubinho para coletar o sangue). O resultado leva de 15 a 20 minutos para aparecer.

Com Agência Brasil

Prefeito Adriano Lima participa da 20ª Marcha dos Prefeitos em Brasília

O prefeito de Serrinha, Adriano Lima, cumpre agenda desta semana participando da 20ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. O evento realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), acontece de 15 a 18 de maio, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, e reúne milhares de prefeitos.

O chefe do executivo municipal participará de vários eventos ligados a 20ª edição da Marcha dos Prefeitos, que tem como principal reivindicação pedidos de financiamento e verbas do governo federal para os municípios. Além disso, Adriano Lima e os demais participantes da marcha pedem os reajustes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate), dentre outros.

O presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, participaram da abertura do encontro, na manhã desta terça-feira (16), e Michel Temer assinou uma medida provisória que permite o parcelamento da dívida dos municípios com o INSS em até 200 parcelas, o que contribuirá, substancialmente, para o desenvolvimento dos municípios brasileiros.

Adriano Lima permanecerá em Brasília buscando melhorias para Serrinha até a próxima quinta-feira (18), dia em que se finaliza o evento que proporciona esclarecimentos concernentes a diversos assuntos importantes para os municípios brasileiros e, consequentemente, para Serrinha.Fonte:Marcos Rodrigues (PMS)

Acertei outra: interdição de Instituto Lula é ilegal, decide TRF


No dia 10, há exatamente uma semana, escrevi aqui:

“O juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, num impressionante rasgo de autoritarismo e de agressão à ordem legal, resolveu suspender, sem prazo para retomada, as atividades do Instituto Lula. É uma aberração que só atende ao alarido da galera — no caso, de extrema direita e de extrema burrice. Pior: a decisão do meritíssimo espanca sem piedade a língua portuguesa. As nossas elites, com raras exceções, são semianalfabetas. “Ah, será que eu ‘lulei’?”.

Pois é…

Nesta terça, o desembargador federal Néviton Guedes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), decidiu revogar a suspensão. Para o desembargador, aquela decisão foge da legalidade e da razoabilidade.

Escrevi, então, naquele post de há uma semana:

Ousado, o doutor [juiz que suspendeu o funcionamento do instituto] disse decidir com base no Inciso VI do Artigo 319 do Código de Processo Penal, que trata das medidas cautelares. E o que diz o dito-cujo? Isto:

“VI – suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais”.

Obviamente, o texto se refere a pessoas, não a entidades.

A afirmação de que a decisão era ilegal gerou revolta, como de hábito, na direita xucra, para quem não há mal nenhum em mandar a legalidade para o rolo se isso prejudicar o adversário.

Nesse particular — e em muitos outros — não difere em nada da esquerda estúpida.

Se alguém ainda acha que vou endossar ilegalidades porque, afinal, o prejudicado é o PT, conselho: você quer é canalhice. E errou de endereço.

Acertei mais uma..Fonte:Reinaldo Azevedo

terça-feira, 16 de maio de 2017

Com projeto Educação Empreendedora, governo pretende capacitar 50 mil jovens

O governador da Bahia, Rui Costa, lançou nesta terça-feira (16) o projeto Educação Empreendedora. Iniciativa do governo estadual, em parceria com o Sebrae-BA, o projeto vai levar cursos de qualificação para os 27 Territórios de Identidade da Bahia e, com isso, pretende capacitar professores e estudantes para alcançar mais de 50 mil jovens baianos até 2018, sendo 40 mil alunos da educação básica e 10 mil da educação profissionalizante. O lançamento ocorreu no Centro Educacional Carneiro Ribeiro - Escola Parque, no bairro da Caixa D´Água, em Salvador, e contou com a presença de gestores da educação e autoridades.

“Vamos implementar nas nossas escolas o que estamos chamando de escola empreendedora, ou seja, que transmite habilidades, conhecimentos para os alunos de como empreender, inovar. Capacitar não só a montar um negócio, mas como criar algo novo dentro de um negócio que já existe”, ressaltou Rui. Estudantes e professores serão qualificados por três cursos específicos da área, com vagas abertas já este ano. O Sebrae ficará responsável pelas aulas e pelos materiais. Com inscrições abertas nesta terça, o curso para Licenciamento de Metodologias de Educação Empreendedora é voltado para professores de 15 Centros Territoriais de Educação Profissional.

Os interessados podem se inscrever até o de 23 de maio, por meio do e-mail educacao@ba.sebrae.com.br. As aulas acontecem de 7 de junho a 4 de agosto. O evento debateu, ainda, a oferta de vagas e a procura de estudantes pelo programa Primeiro Emprego. O objetivo é identificar egressos para atuar nas secretarias de 150 unidades escolares, ampliando, ainda mais, a inserção dos jovens no mundo do trabalho.

O governador Rui Costa pediu aos estudantes que eles atualizem seus dados. "Estamos em uma busca ativa dos jovens egressos da escola técnica para oferecer uma oportunidade, mas esbarramos na dificuldade de encontrá-los por falta de informações ou dados equivocados no cadastro”, afirmou. A atualização pode ser feita pela internet, no site primeiroemprego.educacao.ba.gov.br, ou ainda na unidade escolar em que o estudante está matriculado ou que concluiu seu curso.Fonte:Bahia Noticias

Taís Araújo envia brigadeiro e Ana Maria despreza: ‘Tenho melhor’

Ana Maria Braga e Tais Araújo estão sabendo valorizar — e esticar — a repercussão da cena em que a atriz se recusou a provar um nhoque de abóbora no Mais Você, o matutino da Globo. Era uma bobagem: Tais não gosta de abóbora e explicou isso à apresentadora. Mas, com apoio do parceiro Louro José, Ana Maria fez troça e criou uma polêmica vazia, digna de redes sociais — onde, é claro, bombou “Nunca vi alguém chegar na casa dos outros e se recusar a comer”, disse.

“Que desfeita”, emendou o papagaio. Depois de virar meme, Tais e Ana Maria trocaram mensagens no mesmo tom de falsa ofensa pelas redes sociais, e voltaram ainda uma vez ao tema na manhã desta terça, em que a apresentadora leu no ar um bilhete da atriz. Fofa, pero no mucho, Tais dizia que estava mandando brigadeiros e doces de abóbora para a equipe “incrível” do Mais Você. Os brigadeiros, claro, eram para ela mesma comer numa nova visita ao programa.

Depois de agradecer, Ana Maria lançou a deixa para continuar com a rusga de mentirinha. “A gente aqui tem melhores, Tais”, disse, se referindo ao doce de chocolate. A sequência pode ser conferida aqui. “E para com esse bullying com a minha abóbora, que ela nem dormiu essa noite!”, disse ainda a meiga Namaria.

Elas fingem que se desentendem e a gente finge que acredita. Só para não perder a piada.

Sérgio Cabral vira réu pela oitava vez

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral foi posto pela oitava vez no banco dos réus nesta terça-feira. O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, aceitou denúncia do Ministério Público Federal contra Cabral e outras seis pessoas, acusadas pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e organização criminosa. Os crimes, que teriam envolvido 16,2 milhões de reais, foram cometidos na Secretaria estadual de Saúde fluminense, especialmente em contratos do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), entre os anos de 2007 e 2014, durante os dois mandatos do peemedebista à frente do Palácio Guanabara.

Ao aceitar a acusação dos procuradores, Bretas afirmou que o MPF “expôs com clareza o fato criminoso e suas circunstâncias, fazendo constar a qualificação dos denunciados e a classificação dos crimes”. “Verifico, ainda, estarem minimamente delineadas a autoria e a materialidade dos crimes que, em tese, teriam sido cometidos pelos acusados, o que se afere do teor da
documentação que instrui a exordial, razão pela qual considero haver justa causa para o prosseguimento da ação penal”, completou.

Além de Sérgio Cabral, tornaram-se réus o ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes, o ex-subsecretário da pasta, César Romero, os ex-assessores de Cabral Carlos Miranda e Carlos Bezerra e os empresários Miguel Iskin e Gustavo Estellita. Todos foram presos em abril, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Fatura Exposta. Cabral, Miranda e Bezerra já haviam sido presos em outubro de 2016, na Operação Calicute, e enviados ao presídio de Bangu 8, na Zona Oeste carioca.

Segundo o Ministério Público Federal, eram cobrados 10% de propina nos contratos da Secretaria de Saúde – 5% destinados a Cabral, 2% a Côrtes, 1% a Romero, 1% a um funcionário do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, que as investigações ainda não identificaram, e 1% era usado para as despesas administrativas da quadrilha. As apurações sobre a corrupção na Saúde partiram da delação premiada de César Romero. De acordo com os procuradores, Sérgio Cabral cobrava 5% de propina sobre todos os contratos firmados por sua gestão.

O esquema de propina era alimentado por Iskin, responsável por pagamentos ilícitos a agentes públicos, de acordo com o MPF. A investigação analisou cerca de 200 procedimentos licitatórios e verificou que o empresário negociava com os fornecedores estrangeiros e atuava como intermediário dos pagamentos, que eram encaminhados ao exterior.

De acordo com os investigadores, Cesar Romero é apontado como o responsável por cuidar dos valores em espécie. Delator premiado, o ex-subsecretário teria realizado 35 aportes de 400.000 reais a 500.000 reais por mês para a organização de Cabral, o que teriam somado cerca de 16 milhões de reais.

A procuradora do MPF Fabiana Schneider afirma que o dinheiro citado na denúncia é apenas “uma pequena fração” do valor movimentado pelo esquema. Ela diz que a organização criminosa ainda “está muito viva” e tenta interferir na produção de provas.

Além deste processo, Sérgio Cabral será julgado em outras seis ações penais por Marcelo Bretas e em uma pelo juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato em primeira instância em Curitiba.Fonte:Veja

Julgamento que pode cassar Temer é marcado para 6 de junho

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes, marcou para os dias 6, 7 e 8 de junho o julgamento da ação que pode levar à cassação da chapa Dilma-Temer, vencedora das eleições de 2014. Segundo informações do TSE, foram reservadas quatro sessões para deliberar sobre o processo movido pelo PSDB — duas ordinárias e duas extraordinárias.

O Tribunal vai decidir se existem indícios suficientes de abuso de poder político e econômico para cassar a chapa, o que, na prática, significa retirar do cargo o presidente Michel Temer, levando à convocação de eleições indiretas. Neste caso, ele ainda poderia concorrer à vaga que será votada pelos membros do Congresso Nacional.

As sessões foram agendadas para as 19 horas no dia 6 de junho (terça-feira); às 19h em 7 de junho (quarta-feira) e às 9h e às 19h em 8 de junho (quinta-feira).

O julgamento havia começado em 4 de abril, mas foi interrompido após os sete ministros da corte decidirem por unanimidade reabrir a etapa de coleta de provas, fixar um prazo de cinco dias para as alegações finais das partes e autorizar a realização de quatro novos depoimentos — do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, do marqueteiro João Santana, da empresária Mônica Moura e de André Santana, assistente do casal.

O processo pode ser suspendido novamente se algum ministro fizer pedido de vista (mais tempo para avaliar o caso) ou se alguma questão de ordem for aceita pela corte.

Em depoimentos sigilosos ao ministro Herman Benjamin, relator do processo na corte, o casal de marqueteiros afirmou que a ex-presidente Dilma Rousseff sabia do uso do caixa dois na sua campanha à reeleição e que não tratou de assuntos financeiros com Temer. Com base nessas alegações, o vice-procurador-geral eleitoral Nicolao Dino voltou a pedir que apenas Dilma se torne inelegível por oito anos. Ele, no entanto, recomendou que os dois sejam cassados por considerar inviável a divisão da chapa.

Além das razões apresentadas pelo Ministério Público Eleitoral, a argumentação das outras partes no processo já é conhecida.  Autor da ação, o PSDB pede que Temer seja isentado “de qualquer prática ilícita” e que Dilma seja considerada inelegível por haver “provas cabais” contra ela. Já os advogados do peemedebista defendem a tese de que as condutas sejam separadas, enquanto a defesa de Dilma é contra a cisão — os dois, no entanto, negam as acusações.

Enquanto o caso estava paralisado, dois novos ministros foram nomeados por Temer para compor a corte e participarão do julgamento. Ministro substituto do TSE há quatro anos, Admar Gonzaga substituiu o advogado Henrique Neves, cujo mandato terminou em 16 de abril. Tarcísio Vieira, também ministro substituto, assumiu a vaga da advogada Luciana Lóssio, que deixou o tribunal em 5 de maio. Os dois entraram nas vagas destinadas aos advogados, cujos nomes são decididos a partir de uma lista tríplice enviada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As outras cadeiras são ocupadas por ministros do STF e do STJ.

Gilmar Mendes está nesta semana em viagem oficial em São Petersburgo, na Rússia, onde participa da 14ª Conferência Europeia de Órgãos de Organização de Eleições, e só deve retornar ao Brasil nesta quinta-feira — até ontem, havia a expectativa de que o julgamento pudesse ser marcado para a próxima semana, o que não se concretizou.Fonte:Veja

segunda-feira, 15 de maio de 2017

MPE pede cassação de chapa Dilma-Temer e inelegibilidade de Dilma por oito anos

O Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu a cassação da chapa que elegeu, nas eleições de 2014, Dilma Rousseff e Michel Temer. O pedido foi impetrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A inelegibilidade da ex-presidente também foi requerida. Na nova manifestação, os depoimentos de João Santana e Mônica Moura, foram apensados ao texto. O vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, destacou que Santana e Monica afirmaram que Dilma tinha consciência dos pagamentos de caixa 2.

Trechos em que os marqueteiros afirmam que Dilma sabia dos pagamentos foram incluídos na peça. Para o Ministério Público, é ‘’possível concluir que a representada tinha conhecimento da forma como a Odebrecht estava financiando sua campanha eleitoral, dos ilícitos praticados em benefício da sua candidatura, com eles anuindo.

Tendo ciência dos acontecimentos, bastava à representada coibir ou censurar a prática de tais condutas. Omitiu-se, porém. Nada fazendo, chamou a si a responsabilidade direta pelos fatos’’. Por conta disso, o pedido de inelegibilidade de Dilma foi realizado. O vice-procurador-geral ressaltou que Temer não foi mencionado nos depoimentos.

 "Não há elementos nos autos que liguem o representado Michel Temer aos fatos narrados pelos executivos da Odebrecht, referentes ao financiamento ilícito da campanha dos representados ..(..) Sem responsabilidade pessoal do segundo representado, não há o que se falar em inelegibilidade’’, disse o MPE.

Em almoço do Dia das Mães, nove pessoas da mesma família são envenenadas

Nove pessoas foram socorridas em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) após terem sido envenenadas durante um almoço em comemoração ao Dia das Mães no domingo (14) em Camaragibe, região metropolitana de Recife. O ex-namorado de uma das vítimas, Débora Regina Belo Soares, de 20 anos, é o principal suspeito do crime.

Débora é a vítima que tem o estado mais grave e está internada na emergência do Hospital da Restauração. Das nove pessoas, três não apresentaram reação ao veneno. Mesmo assim, eles foram medicados e estão em observação. O ex-namorado teria ameaçado a jovem após o rompimento. A polícia suspeita que ele teria colocado o veneno em um tempero que foi utilizado na preparação do almoço.

Débora já teria começado a passar mal no sábado e no domingo, outros integrantes da família começaram a passar mal. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O gato da família também ingeriu a comida e não resistiu.

Infecção respiratória aumenta 17 vezes o risco de infarto

Pneumonia, bronquite e até gripe podem ser gatilhos para complicações do coração. Segundo estudo publicado nesta segunda-feira no periódico científico Internal Medicine Journal, o risco de ter um ataque cardíaco aumenta em até 17 vezes depois de um quadro de infecção respiratória. Uma simples gripe pode aumentar essa suscetibilidade em 13,5 vezes.

Sintomas

Pesquisadores da Universidade de Sydney, na Austrália, analisaram 578 pessoas que haviam sido hospitalizados por conta de um infarto. Os pacientes foram questionados se antes do problema tiveram sintomas de infecções respiratórias, como dor de garganta, tosse, febre, dor nos sinos, sintomas similares ao da gripe ou diagnóstico de bronquite ou pneumonia. Pacientes com infecções no trato respiratório, incluindo gripe, faringite, rinite e sinusite também foram observados.

Os resultados revelaram que 17% dos voluntários da pesquisa relataram sintomas de infecção respiratória dentro de sete dias antes do ataque cardíaco e 21% descreveram sintomas por volta de 31 dias antes. Segundo os cientistas, o risco de infarto foi 17 vezes maior em casos de infecção respiratória. Já infecções menos graves do trato respiratório superior, que afetam as vias aéreas, nariz e garganta, aumentou o risco em até 13,5 vezes.

O estudo revelou ainda que o aumento na probabilidade de infarto não acontece necessariamente no início dos sintomas da infecção respiratória, mas atinge picos nos primeiros sete dias e vai reduzindo gradualmente, ao longo de um mês.

“A incidência de ataques cardíacos é mais alta durante o inverno na Austrália. Este pico de inverno, visto não só na Austrália, mas também em outros países, em parte está provavelmente associado ao aumento da incidência de infecções respiratórias nessa época.”, disse Thomas Buckley, pesquisador da Escola de Enfermagem de Sydney e coautor to estudo, ao site especializado Medical News Today.

Prevenção

Para a equipe de pesquisa, as possíveis razões pelas quais a infecção respiratória pode desencadear um ataque cardíaco incluem o aumento da coagulação sanguínea, inflamação, alterações no fluxo sanguíneo e a presença de toxinas que danificam os vasos. As infecções respiratórias podem causar inflamações, coágulos e até danos nos vasos sanguíneos.

“Apesar de o risco absoluto ser baixo, as pessoas precisam estar cientes de que uma infecção respiratória pode ocasionar um infarto”, explicou Geoffrey Tofler, cardiologista na Universidade de Sydney, e principal autor do estudo, ao Daily Mail.

A boa notícia é que isso pode ser evitado com a vacina contra a gripe e pneumonia. “Considere estratégias preventivas onde for possível e não ignore os sintomas que poderiam indicar um ataque cardíaco. O próximo passo é identificar estratégias de tratamento, especialmente em indivíduos que podem ter maior suscetibilidade.”, recomendou Tofler.

Prefeitura de Serrinha promove campanha de mobilização contra a exploração sexual

Entre os dias 8 e 10 de maio, a Prefeitura Municipal de Serrinha, por meio da Secretaria de Assistência Social, iniciou a mobilização para a Campanha Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, reunindo profissionais do CRAS II (Vila de Fátima), CREAS e Polícia Militar em escolas da área de abrangência do CRAS II.

Durante o processo de mobilização, crianças das escolas João Barbosa (Recreio), Aloísio Carneiro (Treze) e Carlos Augusto Vilalva Negreiro Falcão (Vila de Fátima) puderam ter a oportunidade de aprender, por meio de atividades lúdicas, sobre o que é exploração sexual contra crianças e adolescentes e a importância de denunciar.

As palestras foram ministradas por uma equipe formada por Psicóloga, Psicopedagogas e coordenadoras do CRAS, bem como por uma representante da Polícia Militar. O ciclo de palestras nas escolas foi uma parte essencial da mobilização. Entretanto, a campanha visa a uma abrangência muito mais ampla, adentrando no lar dessas crianças e conscientizando a todos sobre as consequências desse mal, que tem assolado e devastado a vida de muitos jovens.

O objetivo principal é chamar a sociedade para assumir a responsabilidade de prevenir e enfrentar o problema do abuso e exploração sexual contra a criança e o adolescente. Portanto, a fim de atingir tal objetivo, no dia 18 de maio, dia Nacional de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, será realizada uma caminhada que sairá do CREAS, situado à Rua Graciliano de Freitas, 301, perto do Hospital HOSCA, e seguirá pelas ruas da cidade.Fonte:Marcos Rodrigues(PMS)

STF pode evitar que Lula seja preso de imediato, se for condenado

O Supremo Tribunal Federal (STF) pode evitar que o ex-presidente Lula, mesmo que seja condenado pelo juiz Sérgio Moro e depois o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), seja preso imediatamente. Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, a tendência é que a maioria do Supremo siga a tese de que a regra é a reclusão após a confirmação em um tribunal em segunda instância – não há norma que obrigue, no entanto, que isso seja feito.

Para o STF, com a comoção que a prisão de Lula poderia causar, sobretudo se ocorrer às vésperas ou durante um ano eleitoral, o melhor seria garantir que ele aguarde uma sentença condenatória confirmada pelos tribunais superiores em última instância.

Ao menos cinco ministros tendem a permitir que as pessoas respondam em liberdade até o julgamento em terceira instância: Marco Aurélio de Mello, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias Toffoli. No entanto, em relação à Lei da Ficha Limpa, a possibilidade de escapar com liminar do STF é remota – se condenado em segunda instância, ele não poderá se candidatar em 2018.

Campanha de combate ao Aedes tem estratégias direcionadas a cada público, explica Vilas Boas

A campanha de combate ao mosquito ao Aedes aegypti, transmissor dos vírus causador da dengue, zika e chikugunya, lançada nesta segunda-feira no Colégio Estadual de Aplicação Anísio Teixeira, em São Marcos, terá diferentes estratégias para os diversos públicos-alvo, com o uso de diversas plataformas. “Várias ações cada uma direcionada a uma faixa da população, buscando atingir, com linguagens específicas, setores específicos.

Nós temos games; as crianças vão poder brincar; temos campanhas a serem difundidas em redes sociais, campanhas para Instagram, para Twitter, para WhatsApp, para mídia televisiva, para outdoors, peças para serem desenvolverem nas escolas”, explica o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas Boas. De acordo com o titular da Sesab, a campanha está inserida no programa Saúde na Escola, do Ministério da Saúde. “No caso dessa campanha, há uma articulação entre a escola, os programas da educação, os programas da área de saúde, com o objetivo de desenvolver ações de prevenção e combate aos males que mais afligem os educandos.

Como a campanha contra o mosquito não é uma campanha de um ano, é uma campanha de uma geração – nós precisamos envolver essa geração por dez anos – no combate ao mosquito para poder conseguir vencer essa epidemia”, destaca. De acordo com informações da Sesab, foram registrados em 2017, até abril, 1.187 casos suspeitos de zika, 4.982 casos suspeitos de chikungunya e 5.379 casos prováveis de dengue na Bahia. No ano passado, até 31 de dezembro, foram notificados 57.189 casos suspeitos de zika, 53.135 casos suspeitos de chikungunya e 65.691 casos prováveis de dengue.Fonte:Bahia Noticias

Saúde na Escola: Bahia assina adesão; recurso mínimo é de R$ 5,6 mil por 600 alunos

Além de lançar a campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue, zika e chikugunya, o governo do Estado aderiu nesta segunda-feira (15) ao programa Saúde na Escola, do Ministério da Saúde. O programa prevê o investimento mínimo de R$ 5.675 para cada 600 estudantes, com recursos do governo federal, e ainda inclui outras 11 ações consideradas prioritárias como: atualização vacinal, alimentação saudável e prevenção à obesidade infantil, atualização de saúde bucal, ocular e auditiva, visita de profissionais de saúde, prevenção de violência e acidentes, prevenção de uso de drogas, entre outros. O prazo de adesão encerra no dia 14 de junho e pode ser feito pela internet.Bahia Noticias

Marcelo Rezende revela que está com câncer no pâncreas

O apresentador Marcelo Rezende revelou em entrevista para o programa Domingo Espetacular, da TV Record, que está com câncer no pâncreas e no fígado. A conversa, que foi ao ar na noite deste domingo, aconteceu na segunda-feira, pouco antes de Rezende se internar no Hospital Albert Einstein para iniciar a quimioterapia. O apresentador, que está afastado do Cidade Alerta, recebeu alta na quinta, mas ainda não havia revelado o motivo da internação.

Na entrevista, Rezende afirmou que se apoia na fé para enfrentar a batalha contra a doença. “Eu não tenho medo da morte”, afirmou. “Eu sei que vou atravessar um período difícil. Mas nada é difícil quando você tem Deus. E eu tenho.” O apresentador contou que, até agora, apenas familiares e amigos próximos sabiam do diagnóstico. E disse que seus cinco filhos ficaram muito abalados. “Sou eu que tenho que acalmá-los”, brincou.

Rezende relatou que os sintomas apareceram há apenas um mês, quando começou a sentir cansaço e falta de apetite. Depois de uma bateria de exames, veio o diagnóstico: um tumor no pâncreas que se espalhou para o fígado. O apresentador relembrou o momento em que recebeu a notícia. “O médico chega com uma cara triste, senta e diz: ‘Eu não tenho uma boa notícia para você'”, contou.

Pouco antes de iniciar o tratamento contra o câncer, Rezende estava tranquilo. “O homem que tem fé não tem medo, porque ele sabe que vai vencer”, afirmou. “Vencer não quer dizer sobreviver. É muito mais. Vencer é você estar alinhado com algo que você crê.” E também mostrou que vai enfrentar a batalha com bom humor. “[Disseram] ‘Essa quimioterapia não faz cair o cabelo’. Eu olhei e disse assim: ‘Mas que cabelo? Não tem mais o que cair’.”Fonte:Veja

Aposentadoria média dos brasileiros supera 70% do salário

O tempo de contribuição para se conseguir aposentar com o benefício integral, fixado na proposta original da reforma da Previdência em 49 anos, foi reduzido para 40 anos no projeto aprovado na comissão especial da Câmara dos Deputados. Mas ainda é um dos pontos de polêmicos da proposta. Críticos ao projeto consideram o tempo demasiado longo.

Para o Ministério da Fazenda, esse tempo é mais benevolente que o registrado na maior parte dos países. O estudo “20 mitos sobre a reforma da Previdência”, elaborado por Marcos Mendes, chefe da Assessoria Especial do Ministro da Fazenda, lembra que, quem entra no mercado de trabalho aos 25 anos, depois da universidade, pode se aposentar com benefício integral aos 65 anos, o que está longe de ser a regra em outros locais do mundo.

Dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne os países mais ricos do mundo, mostram que, nesses países, o valor médio que um trabalhador de renda média obtém com a aposentadoria representa 53% de seu salário. Nos EUA, a renda média do aposentado é de 44,8% do salário da ativa. No Chile é de 37,7% e, no México, 28,4%. Já no Brasil esse valor supera os 70%. Para a Fazenda, além disso, a reforma da Previdência vai permitir um aumento no valor da aposentadoria para quem ficar mais tempo na ativa.

Complemento

Em entrevista recente ao jornal O Estado de S. Paulo, Jens Arnold, economista sênior da OCDE, disse que há algumas discrepâncias em relação à aposentadoria no Brasil. “Há dois modos de enxergar a Previdência. Em alguns países, há um link mais direto entre o que você coloca e o que tira. Já em outros, a Previdência é vista como uma poupança mínima, que tem de ser complementada com outras reservas e previdências privadas.”

Segundo o economista, um exemplo é o Reino Unido, onde o aposentado recebe em média 21,6% de seu salário. “O Brasil vai ter de caminhar nessa direção, de ver a Previdência como um complemento”.

(Com Estadão Conteúdo)

Minha vida virou um inferno, diz Guido Mantega

O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega disse que sua vida virou um inferno após ter sido preso no ano passado, acusado de pedir 5 milhões de reais ao empresário Eike Batista para pagar dívidas de campanhas petistas. Em entrevista para o jornal Folha de S.Paulo, Mantega admitiu que teme ser preso novamente.

“Sim, tenho temor. Eu sou a principal pessoa que cuida da minha mulher, que dá sustentação psicológica para ela. Temo o que aconteceria com ela se eu fosse preso. Se você olhar as acusações, as provas, elas são frágeis, não se sustentam. Eu espero que a Justiça faça justiça”, afirmou.

No dia em que sua prisão foi determinada, Mantega acompanhava a mulher, Eliane, que faria uma cirurgia no hospital Albert Einstein. Ela trata um câncer no intestino desde 2011. Os policiais foram recebidos pelo filho do ex-ministro, de 15 anos.

“Sabe o que é uma entrada da polícia às 6h da manhã na sua casa, inesperadamente? É um choque porque eles pegam testemunhas entre os vizinhos, pegaram até na padaria. É uma desmoralização. Você imagina o vexame, na sua casa, um monte de jornalista, “tá sendo preso””, disse ele na entrevista.

Mantega negou ter participado de esquema de corrupção em que teria sido citado pelos delatores Marcelo Odebrecht, Monica Moura e João Santana. Ele diz que os delatores criaram “ficções” para conseguir fechar delação premiada, inventando histórias “inverossímeis” e sem provas.

“[…] Para você conseguir uma delação, tem que entregar pessoas do alto escalão do governo. Um ou dois presidentes [da República] e um ou dois ministros. De certa forma é uma exigência. E aí fala do ministro sem provas”, afirmou.

Ele diz que tem feito projetos na FGV. “Mas é só um trabalho interno. Não estou dando aula. Participo de seminários fechados, pequenos. Praticamente perdi a minha reputação, com mentiras, diga-se de passagem, seja na área econômica, seja nessa questão. A minha vida virou um inferno.”