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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Metade de servidores em hospital estadual é flagrada faltando plantão

Metade dos servidores do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana, a 108 quilômetros de Salvador, faltou ao trabalho ontem, quando ocorreu uma operação surpresa para fiscalizar a escala de plantão de médicos, enfermeiros e de funcionários da administração. O objetivo da ação, que envolveu as secretarias estaduais da Saúde (Sesab) e da Administração, além da Corregedoria-Geral do Estado, é verificar o cumprimento de plantões e escalas nas unidades estaduais de saúde. Cerca de 1.600 servidores trabalham no HGCA — 1.280 servidores efetivos e 377 entre terceirizados e pessoas jurídicas. Na escala de ontem, estavam previstos ao todo 600 funcionários — de acordo com a Sesab, 300 faltaram. O controle da frequência no hospital é feito através de folha de ponto — documento que é assinado pelo funcionário para confirmar a presença. Durante a inspeção, o secretário da Saúde, Jorge Solla, anunciou que ainda este ano toda a rede estadual contará com pontos digitais. Os equipamentos foram instalados no HGCA — mas está operando em período de teste. A Sesab informou que inspeções ocorrem há dois anos, mas sempre com agendamento prévio. Agora, as visitas serão surpresa, como a de ontem. Segundo a Sesab, denúncias da população sobre a ausência de servidores nos plantões e escalas podem ser encaminhadas por meio da Ouvidoria-Geral do Estado (0800-2840011). Todas as 53 unidades da rede, entre hospitais, centros de referência e pronto-atendimentos, serão verificadas. “Estamos intensificando as medidas de acompanhamento e controle com a implantação do ponto digital e com as fiscalizações não agendadas para verificar a presença dos profissionais”, disse Solla. De acordo com a Sesab, os casos de faltas ou irregularidades no atendimento serão avaliados e, se necessário, serão aplicadas medidas administrativas. O HGCA conta com 300 leitos, atende a mais de 100 municípios da região e uma população estimada em quatro milhões de pessoas. Na unidade, referência em urgência e emergência, além de atendimentos de complexidade, foram observados os atendimentos, as instalações e o corpo médico. De acordo com Solla, em seis anos, o salário inicial de um médico no estado aumentou 400% — passou de R$ 1,3 mil para R$ 5 mil, em um plantão de 24 horas semanais.