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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Vereadora acusada de integrar esquema de corrupção vai para o hospital


A vereadora de Mucuri (892 km de Salvador, no extremo sul da Bahia), Justina Souza Cruz, se apresentou à polícia e está internada em um hospital de Teixeira de Freitas, informou nesta terça-feira, 27, o Ministério Público Estadual (MPE). A parlamentar teve a prisão decretada na noite de segunda, 26, pelo juiz Leonardo Coelho, que mandou prender também o vereador Manoel Negino e o ex-parlamentar Agripino Botelho, ainda foragidos.

Oito dos nove vereadores de Mucuri estão envolvidos em um esquema de corrupção para beneficiar três empresários do ramo imobiliário na cidade. Seis parlamentares e os empresários estão presos desde a semana passada.

O cartório da Delegacia de Teixeira de Freitas, onde estão os vereadores e os empresários, confirmou que Justina Souza Cruz se apresentou e foi para um hospital e que Manoel e Agripino continuam foragidos. Marcus Vinícius Costa, delegado titilar, não foi localizado.
A promotora Milena Moreschi, de Mucuri, apesar de confirmar que a vereadora Justina se apresentou à polícia e está internada em um hospital, não sabe o motivo do internamento nem onde repousa a parlamentar.

A TARDE obteve a informação de que Justina estaria internada no Hospital São Paulo, em Teixeira de Freitas. A unidade não confirmou, nem negou. Apresentando-se apenas como enfermeira Iuca, uma funcionária do hospital disse que não poderia dar informação nem fornecer o contato da direção.

O advogado da vereadora não quis ter o nome divulgado. Ele disse que não sabia de internamento da parlamentar, confirmou apenas que ela tinha se apresentado à polícia e se negou a dar entrevista.

Estão presos os vereadores Carlos Gonçalves de Souza; Roberto Correia Bastos; Gisele Aparecida Seguro Gazzinelli; Roberto Alves dos Santos; Márcio de Jesus Machado; e Wilson Pereira Cabral; e os empresários Arlei Francisco Vercov, Alam Gomes Santos e Wilson Campos dos Santos, mais conhecido como Som. Os vereadores tiveram o relaxamento da prisão negado pelo Tribunal de Justiça da Bahia.

Segundo uma fonte da delegacia de Teixeira de Freitas, Som teve de receber atendimento médico na tarde desta terça-feira, após passar mal no banheiro da carceragem onde está preso junto com os empresários e sócios do Loteamento Caribe envolvidos no esquema.

Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (SAMU) foi acionada e o empresário, que também é vereador em Nova Viçosa, cidade vizinha a Mucuri, chegou a ser levado ao Hospital Municipal de Teixeira de Freitas, mas retornou meia hora depois para a cadeia.

A promotora Milena Moreschi protocolou denúncia nesta terça-feira na Justiça contra os oito vereadores e os empresários. A acusação é de corrupção ativa e passiva. Ela pedirá na Justiça que seja nulo o Projeto de Lei 011/2011, o qual os vereadores são acusados de receber propina dos empresários para aprovar.

O projeto visa ampliar a área urbana do município, e o interesse dos empresários se deu porque o Loteamento Caribe, no qual os três sócios já teriam investido R$ 3 milhões, está na zona rural. Com a ampliação, passaria a ser zona urbana.

O MPE constatou que, mesmo sem a aprovação do projeto, eles já tinham vendido 151 lotes, como se já estivessem em área urbana. Os vereadores e os empresários, segundo a promotora, podem responder ainda por ato de improbidade administrativa. O prefeito de Mucuri, Paulo Alexandre Matos Griffo (PDT), não se manifestou sobre o assunto.

FONTE:ATARDE