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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Sem Ciro, PSB formaliza apoio à candidatura de Dilma


Reunião do Diretório Nacional do PSB formalizou nesta sexta-feira (21) o apoio da legenda à pré-candidatura da petista Dilma Rousseff à presidência da República. A decisão de embarcar no projeto do PT na corrida pelo Palácio do Planalto já havia sido tomada no início do mês, dias após os pessebistas excluírem o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) da disputa presidencial, e representa mais 54 segundos na propaganda eleitoral na TV.

"O Diretório Nacional, por unanimidade, referendou a decisão de apoiar Dilma Rousseff. Todo o nosso partido no País inteiro fará campanha pela Dilma", disse o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos. A convenção dos socialistas está agendada para o dia 14 de junho para, ao lado de Dilma, fazer mais um ato de apoio à candidatura da petista.

Integrante do Diretório, Ciro não compareceu à reunião de confirmação do apoio a Dilma. Todos seus principais aliados, como o governador do Ceará, Cid Gomes, o prefeito de Sobral, Leônidas Cristino, e o ministro da Secretaria Especial de Portos, Pedro Brito, também não estavam presentes.

"Tem um desconforto. Se Ciro estivesse aqui, estaria apoiando (o nome de Dilma). A ferida que o Ciro relatou quando preterido ainda existe, mas vai ser cicatrizada", disse o deputado Júlio Delgado (PSB-MG).

Desde a saída de Ciro em 27 de abril, as negociações para o apoio do PSB, aliado histórico do PT, já contemplaram a exigência da presença de Dilma em palanques e eventos públicos de pessebistas nos Estados e uma vaga no Conselho Político da pré-campanha da ex-ministra da Casa Civil.

No esboço de uma resolução discutida hoje, existe um trecho que diz que os pessebistas devem apoiar "preferencialmente" candidatos da base de sustentação do governo federal ou partidos de esquerda. Em nível estadual, no entanto, o PSB compõe chapa com os tucanos em Alagoas, Paraíba e Paraná.

Reservadamente, o próprio presidente do PSB cobra maior atenção aos outros aliados dilmistas e reclama do excesso de privilégios que o PT tem dado ao PMDB, que já confirmou o nome de Michel Temer (PMDB-SP) como vice-presidente, mas pressiona por encabeçar chapas regionais, como no caso de Minas Gerais. Para Campos, a parcela peemedebista que apoiará a ex-ministra da Casa Civil já está definida, não adiantando ao PT dar espaço para mais exigências do partido.

Durante a reunião do Diretório, o PSB decidiu negar recurso do deputado distrital Rogério Ulysses e manter sua expulsão da legenda pelo diretório regional no Distrito Federal. O parlamentar teve o nome ligado a uma lista de suposta distribuição de propina no esquema conhecido como mensalão do DEM em Brasília.