Este é um exemplo claro de como a telefonia pública está sendo tratada no país. Mesmo com as privatizações que ocorreram no Brasil na década de 1990, que livraram o setor de velhas tecnologias, os usuários continuam sofrendo.
Um orelhão que fica na Avenida Antonio Carlos Magalhães, no bairro da Cidade Nova, em Serrinha, está caído há mais de um mês e ninguém toma providência para consertar. Na Rua 25 de Dezembro, no bairro das Abóboras, existe outro quase na mesma situação, o único que serve à população dessa região.
Além destas condições deploráveis dos orelhões, poucos são os aparelhos que podem ser usados. Os usuários chegam a percorrer dez ou mais pontos para conseguir um que preste. Na maioria, ou aparece a mensagem “cartão recusado”, ou “fora de operação” ou o cartão não entra no aparelho. Têm outros ainda que estão com partes e fios arrancados.
Enquanto isso, quem não tem o sistema fixo – residencial ou móvel (celular) - se vê obrigado a perder muito tempo para conseguir um contato com quem deseja falar. E se for algo emergente, uma ligação para a polícia ou para pedir socorro, a situação é pior ainda.
É necessário que as autoridades acordem e entendam que muitas pessoas possuem um telefone fixo em casa ou um aparelho celular, mas nem todos têm este privilégio. E a situação não acontece apenas em Serrinha: em outras cidades da região do sisal o quadro é o mesmo.
Informações do site www.interiordabahia.com.br
